Eu sou daquelas que trabalha a qualquer hora e o quanto for necessário e sei que você que está lendo esse artigo agora pode ser assim também. Porém é preciso se observar. A jornada dupla (tripla, quádrupla…) é uma realidade para nós, mulheres. É trabalho, responsabilidades em casa, projetos pessoais, vida pessoal, filhos, contas, mercado, médico, escola e ainda tem que sobrar tempo pra estudar. Ufa! Só de pensar, já perdi o fôlego. Trabalhar, ser independente e ainda investir em seus projetos é algo incrível, mas você sabe reconhecer quando está te sobrecarregando? A síndrome do Burnout é justamente quando a vida profissional causa um esgotamento físico e mental, alertando que passamos dos limites.
Sua principal característica é o estado de tensão emocional e estresse crônicos provocado por condições de trabalho físicas, emocionais e psicológicas desgastantes. Sabe aquele dia que você sente que não vai aguentar de tanta exaustão? É aí que mora o perigo. A síndrome se manifesta especialmente em profissionais das áreas de educação, saúde, assistência social, recursos humanos, e mulheres.
Como saber se eu já tive ou tenho Burnout?
O principal sintoma é o esgotamento físico e emocional. É a sensação de estar exausta, sem concentração e energia para realizar tarefas simples relacionadas ao trabalho. Muitas vezes o Burnout está escondido em pequenas atitudes do dia a dia, como:
Além disso, dor de cabeça, enxaqueca, cansaço, sudorese, palpitação, pressão alta, dores musculares, insônia, crises de asma, distúrbios gastrintestinais são manifestações físicas que podem estar associadas à síndrome. Se você deu check na maioria desses sintomas, é importante reavaliar a sua rotina. Quem me acompanha sabe bem que sempre digo que o equilíbrio é desequilibrado e esse “equilíbrio” é essencial para uma vida mais saudável e leve. E, afinal, independente de qual seja seu objetivo final (pode até ser sobreviver rs) precisamos estar consciente de nós para chegar lá.
Como é feito o diagnóstico?
Através de uma consulta clínica com um psiquiatra, o diagnóstico leva em conta o levantamento da história do paciente e seu envolvimento e realização pessoal no trabalho. Como é a sua rotina? Você costuma fazer pausas entre uma tarefa e outra? Você determina limites para as horas de trabalho? Existem horas de descanso? Como é a qualidade do sono? Você tem dificuldade para se concentrar? Está sempre exausta? Essas são algumas questões que o profissional avalia na hora de diagnosticar o paciente.
Como evitar?
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